terça-feira, 6 de novembro de 2007

Refeições fora de casa

Segundo um estudo efectuado nos EUA com mais de 12 mil pessoas, comer fora de casa cinco vezes por semana, geralmente em restaurantes de fast-food, conduz inevitavelmente ao aumento de peso.


Por cada refeição semanal fora de casa, adquire-se um ganho de meio quilo. Assim, o índice de massa corporal é bastante superior entre os que fazem as suas refeições em restaurantes de fast food, entre três e seis vezes por semana, em relação aos que confeccionam a própria comida ou comem fora apenas duas a três vezes por semana, segundo estudo da Universidade de Temple (Pensilvânia) realizado entre 2004 e 2006.

Apesar das más práticas alimentares, 41% das pessoas ouvidas gostariam que as informações sobre o valor nutritivo dos alimentos estivessem escritas nos menus. Segundo o estudo, os americanos escolheriam a alimentação saudável, se fosse “mais gostosa", "menos cara" e "mais facilmente disponível".

Como não vamos conseguir mudar os hábitos da população, o mais acertado seria modificarmos a oferta, ou seja, proporcionar refeições mais saudáveis a quem come fora de casa.

3 comentários:

Anónimo disse...

Boa tarde! Concordo plenamente com a vossa exposição. De facto, quando comemos fora a tendência é para comer mais e de forma menos saudável.

Infelizmente, devido à rotina diária que é tão exigente, comer em casa, por regra, não é possível. Por outro lado, é também sobejamente conhecida a dificuldade em encontrar restaurantes rápidos (porque não há tempo para esperar 1 hora por uma refeição) e com comida saudável. Para além disto, dando-se o feliz acaso de se achar 1 espaço deste tipo, o preço da refeição duplica.

Ora, parece haver o mito de que para saber bem e ter bom aspecto, a refeição deve ser à base de bife mergulhado em batatas fritas(enfeitadas com 1 folhinha de alface, vá - para manter a ilusão).

É a única explicação que encontro para o facto de não se confecionarem alimentos saudáveis com mais frequência. A desculpa da rapidez dos fritos caiu em desuso, uma vez que existem outros métodos mais saudáveis e igualmente morosos (cf. grelhados). Resta-nos, pois, o mito.


Mariana Reis

Anónimo disse...

Boas!

Creio que este tópico, apesar de antigo, é um que não deveria ser facilmente esquecido devido à tendência que o ser humano tem para escolher o prático, fazendo da maioria um alvo fácil ao comércio que é a comida menos saudável.

Apoio a ideia acima demonstrada que o uso dos fritos não se deve apenas à sua suposta rapidez: a fritura em comparação com outros métodos não é rápido e muito menos saudável. É no entanto, económico e prático, e ilusoriamente saboroso pelo que prevalece em vários restaurantes nomeadamente do tipo "Fastfood"!

Acho que o consumo abismal deste tipo de comidas se deve realmente ao mito, mas ao mito económico. Qualquer pessoa certamente dirá que restaurantes tem sucesso quando apresentam ao consumidor rápidas e económicas mesmo não sendo propriamente saudáveis (qual não foi o meu espanto em descobrir que a cervejaria Lusitana, possui agora um menu rápido que consiste numa espécie de bitoque com bebida a um preço relativamente acessível).

Na minha opinião é possível criar refeições rápidas, apetitosas, saudáveis e saborosas mantendo os padrões da dieta mediterrânica. O único senão é precisamente o aspecto económico, mas mesmo assim, é preferível gastar um pouco mais que o normal por cada refeição comida fora de casa do que mais tarde gastar o triplo por cada frasco de "FatBurn 3000".

Falta auto consciencialização por parte de quem consome, mas também de quem oferece.




PS: Apenas uma curiosidade – O valor nutricional da salada que um hamburguer da Mc Donnalds contem é quase nulo.

Anónimo disse...

Olá,

Sobre este post,” Refeições fora de casa”, penso que cada vez mais existem alternativas para fazer uma alimentação saudável fora de casa. Estou a pensar, por exemplo, em lojas como as das sopas e outras que servem saladas de diferentes tipos. A preços que se compararmos com as lojas de Fast-food mais habituais, não será uma diferença substancial.
Mas mesmo em restaurantes mais tradicionais, existem formas de fugir as tradicionais batatinhas fritas ensopadas em óleo. Sugiro primeiro ver com alguma atenção o menu, normalmente, há uma alternativa, não no primeiro ou segundo prato mencionado no menu mas normalmente existe. Depois podemos sempre perguntar a quem nos esta a atender se o prato A ou B pode vir com um acompanhamento diferente.
Penso que os hábitos são o mais difícil de mudar, “sabe melhor comer um hambúrguer cheio de gordura que uma saladinha ou uma sopa” e é sempre mais fácil pedir o que nos aparece logo ali diante do nosso nariz, que pensarmos um pouco sobre o que vamos comer. Talvez por distracção ou falta de imaginação acabamos sempre no mesmo e as desculpas que arranjamos são as mais diversas.

Isabel Duarte