quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Imigrantes obesos proibidos na Nova Zelândia

Uma cidadã britânica, Rowan Trezise, de 33 anos está proibida de entrar na Nova Zelândia, porque as leis de migração proíbem que uma pessoa tão gorda quanto ela entre no país.

Rowan e seu marido Richie Trezise, 35 anos, estão há dias a viver separados enquanto ela tenta desesperadamente emagrecer. Richie teve de se mudar para a Nova Zelândia por motivos profissionais e, para isso, teve de se submeter a uma dieta rigorosa para perder os 5cm de cintura que tinha a mais. Segundo Richie, se ela não conseguir emagrecer, o casal terá que desistir da ideia de morar na Nova Zelândia.

O serviço de imigração neozelandês exige que todos os imigrantes façam um exame completo que inclui a análise do índice de massa corporal e medição da cintura. Segundo um porta-voz do governo, a exigência relativa aos obesos é necessária porque "imigrantes acima do peso custam caro ao sistema de saúde do país".
Esta notícia dá que pensar... Não será preconceito? E se é por razões financeiras, então porque não proibem outros tipos de doença? Gostava de saber o que acham sobre isto!

4 comentários:

Anónimo disse...

Sinceramente, discordo totalmente com tal proibição... Trata-se de discriminação e a obesidade é, sem dúvida, uma doença! Não é por uma pessoa ser obesa que se vai tratá-la como se tivesse cometido um crime! Na minha opinião, não faz o mínimo sentido e não contribui para melhorar a situação...

Anónimo disse...

Correndo o risco de escandalizar algumas almas mais sensíveis, tenho a dizer que, depois de passado o impacto inicial causado pelo insólito da notícia, muito honestamente, não me parece assim tão chocante a atitude tomada pelas autoridades da Nova Zelândia.

Trata-se de um país soberano e como tal, com toda a legitimidade para legislar de modo a prevenir situações que poderiam resultar em desperdício de dinheiros públicos, causado por doenças perfeitamente curáveis, ainda por cima “importadas”.

Senão vejamos.
Hoje em dia, governos de muitos países fazem grandes esforços financeiros para levar às pessoas a mensagem da prevenção e tratamento da obesidade, tentando evitar não só a própria doença como toda aquela panóplia de doenças associadas que ficam muito caras aos respectivos sistemas de saúde.
Agora pergunto: que sentido faz desenvolver campanhas e promover acções para acabar com a obesidade dos naturais de um determinado país, por um lado, e por outro deixar que pessoas obesas provenientes de outros países se instalem?

Não é o mesmo que barrar a entrada a pessoas por causa da cor da pele ou por motivos políticos ou religiosos. Isso sim, seria discriminar e não me parece que isto o seja, ou então, se for teremos de lhe chamar "discriminação positiva", uma vez que o mais que pode acontecer é a pessoa ganhar qualidade de vida depois de emagrecer… por amor.

Estou certo de que será só uma questão de tempo até que outros países sigam este exemplo.

Beijos e continuação de bom blog

Anónimo disse...

Não discordo totalmente desta situação, pois cada país tem de saber gerir da melhor forma o seu orçamento. Será que lá também não entram fumadores? Gostaria muito de saber para conseguir entender esta lógica, se é que ela existe.

Graça Leite

Anónimo disse...

olá,
New zealand por ser um país pequeno, isolado, com a maioria da população ficando velha, está ficando com poucos comtribuintes. Um exemplo é que a um tempo atrás, beneficio sociais eram bem mais fáceis de se conseguir, por isso o país tem tomado decisões para dar uma boa qualidade de vida aos Kiwis. creio q essa decisão de obesos não entrarem no país, pode ajudar.